Penso que os desbravadores do passado deveriam ser bastante espirituosos, não apenas por terem “um amor em cada porto”, mas por sempre terem a esperança de que cada dia novas vivências e novos horizontes estariam por vir, seja para deslumbrar seus olhos, para remediar suas perdas, para abafar seus receios, para renovar suas almas.
Se realmente existirem vidas passadas, acho que fui um desses navegadores. Não que necessariamente fosse um capitão para ostentar minha patente, mas um mero marinheiro que, sem ter nada a perder, embriaga-se pelo mar em busca de aventuras e novas experiências.
E penso que essa característica permaneceu em mim, graças às reencarnações, pois cada viagem que faço, meu espírito exala sentimentos bons e diferentes, alguns muitas vezes esquecidos em nosso dia-a-dia corrido, objetivo, mecânico, sem graça.
Nesses momentos, a sensação de liberdade não se restringe ao “ir e vir” das Constituições democráticas, mas àquela que supera os horizontes, transcende aos meus passos, alarga minha mente. Cada novo lugar, planta, pessoa e cheiro conhecidos, faz-me sentir mais viva e nutrida de esperanças, pois sempre haverá um novo limite para alcançar e tentar a vida. Entretanto, nem sempre precisamos viajar para lugares diferentes, às vezes, voltar a um lugar antes visitado nos faz resgatar algo que a vida deixou passar, nos fez perder, descartar ou desistir temporariamente.
Além disso, a possibilidade de conhecer novos estilos de vida nos faz valorizar o que temos ou ponderar o valor demasiado que atribuímos, seja em bens materiais, em conquistas ou em sentimentos que alimentamos em nossos ambientes.
Certa vez, tive a chance de visitar locais “esquecidos por Deus”, em que só percebi que ali residiam seres humanos porque havia energia elétrica precariamente instalada, pois entre bichos e crianças, não havia distinção. Por outro lado, encantei-me com visões naturais inusitadas numa ilha repleta de golfinhos, águas cristalinas e tubarões que não atacam por terem alimento em seu habitat natural.
E, untando esses universos, admirando cidades iluminadas construídas pelo homem ou a encantadora natureza que persiste a essas transformações, saciamos nossas angústias, descarregamos nossas energias e nos convencemos do quão precioso é viver!
Monique Mendes
Se realmente existirem vidas passadas, acho que fui um desses navegadores. Não que necessariamente fosse um capitão para ostentar minha patente, mas um mero marinheiro que, sem ter nada a perder, embriaga-se pelo mar em busca de aventuras e novas experiências.
E penso que essa característica permaneceu em mim, graças às reencarnações, pois cada viagem que faço, meu espírito exala sentimentos bons e diferentes, alguns muitas vezes esquecidos em nosso dia-a-dia corrido, objetivo, mecânico, sem graça.
Nesses momentos, a sensação de liberdade não se restringe ao “ir e vir” das Constituições democráticas, mas àquela que supera os horizontes, transcende aos meus passos, alarga minha mente. Cada novo lugar, planta, pessoa e cheiro conhecidos, faz-me sentir mais viva e nutrida de esperanças, pois sempre haverá um novo limite para alcançar e tentar a vida. Entretanto, nem sempre precisamos viajar para lugares diferentes, às vezes, voltar a um lugar antes visitado nos faz resgatar algo que a vida deixou passar, nos fez perder, descartar ou desistir temporariamente.
Além disso, a possibilidade de conhecer novos estilos de vida nos faz valorizar o que temos ou ponderar o valor demasiado que atribuímos, seja em bens materiais, em conquistas ou em sentimentos que alimentamos em nossos ambientes.
Certa vez, tive a chance de visitar locais “esquecidos por Deus”, em que só percebi que ali residiam seres humanos porque havia energia elétrica precariamente instalada, pois entre bichos e crianças, não havia distinção. Por outro lado, encantei-me com visões naturais inusitadas numa ilha repleta de golfinhos, águas cristalinas e tubarões que não atacam por terem alimento em seu habitat natural.
E, untando esses universos, admirando cidades iluminadas construídas pelo homem ou a encantadora natureza que persiste a essas transformações, saciamos nossas angústias, descarregamos nossas energias e nos convencemos do quão precioso é viver!
Monique Mendes