terça-feira, novembro 20, 2007

Dias Kamata

Num janeiro de festas, apareceste de repente
Conseguindo juntar “anyway” com “oxente”
Compondo essa mistura de ingenuidade e boemia,
Com essência de poeta cult
E ares de cangaceiro de sertania.

Dentre muitas diversões,
Elucubrou sobre Zaratustra e suas ideologias
Devolveu a minha audição aos violões
Entonando as mais belas melodias

Ainda,
Filosofou sobre a naturalidade perdida
E, no mundo dos tolos,
Finalmente, senti-me compreendida.

E a compatibilidade trouxe o calor
Daqueles que alumia, conforta e contagia
E o que era apenas amizade tornou-se amor
Fazendo brilhar meus olhos mesmo quando apenas sua voz ouvia.

Monique Mendes

domingo, novembro 11, 2007

Saudações

Saudade do tempo que esse espaço era minha terapia diária, meu hobby principal, meu prazer inenarrável.

Tanto tempo sem me decifrar nessa página virtual que nem sei como começar o parágrafo inicial, como verificar a pontuação adequada ou o que dizer, afinal.

Quando vivemos infinitamente, o refletir é tão submerso que as palavras flutuam sobre teu pensamento apenas te fazendo saboreá-lo adocicada(mente) ou degluti-lo amarga(mente) sem, por vezes, querer que seja dividido com outro alguém.

Diferentemente do antes, o silêncio foi necessário, apesar de sentir falta das confidências que trocávamos, caro leitor. Mas terás a oportunidade de avistar esse tempo que nos distanciou através das novas histórias/ reflexões/segredos contados a partir de então.

E agora estou aqui, resguardando nosso contato, meio sem jeito pelo descaso de meses sem palavras. Entretanto, animada para te mostrar as fotografias, cochichar novos pensamentos íntimos e registrar, mais uma vez, tua presença nas paródias e epopéias de “meu-eu e o mundo como uma ingênua brincadeira”.

Sendo assim: Alô?


Monique Mendes