Quando criança, achava que o amor fosse imutável como a última cena que os filmes de romance mostravam, acompanhada de “The End”. Aquelas cenas finais, sempre em paraísos naturais, fincavam em minha cabeça um estado relacional permanente e feliz de um casal para todo o sempre. Nada de dia-a-dia, dificuldades financeiras, mudanças de humor.
Entretanto, a própria vida desmistifica o amor dos filmes de romance. Deixemos de lado, então, o amor pronto, formatado pelos diretores de tv. Esqueçamos das histórias representadas por musas e galãs que, mal se conhecem, mas se vestem em seus personagens para dar um toque de humanidade a todo aquele set de filmagem.
Surpreendentemente, na vida real, o amor pode ser mais do que essa cena casuística que fica na memória das crianças. Pode-se verificar que sua grande virtude é ter uma capacidade potencial de poder ser construído, inventado, adaptado, modificado quando colocado à frente de percalços. É ele ser a motivação para driblar o dia-a-dia, relevar a conta de telefone que não foi paga, superar o mau humor do parceiro num dia em que ele acordou de ovo virado.
Por isso, não dê “pause” no seu amor. Desejar isso é pedir para que a imagem sedentária e cansada do amor nos domine, que ele chegue ao seu fim, que a chama dionisíaca de sua fogueira torne-se cinzas. Faça do seu amor um sentimento móbile, pois acreditar que ele seja esse marasmo de felicidade permanente é desacreditar na dimensão do próprio amor. É torná-lo mero instrumento do comodismo.
Monique Mendes
Entretanto, a própria vida desmistifica o amor dos filmes de romance. Deixemos de lado, então, o amor pronto, formatado pelos diretores de tv. Esqueçamos das histórias representadas por musas e galãs que, mal se conhecem, mas se vestem em seus personagens para dar um toque de humanidade a todo aquele set de filmagem.
Surpreendentemente, na vida real, o amor pode ser mais do que essa cena casuística que fica na memória das crianças. Pode-se verificar que sua grande virtude é ter uma capacidade potencial de poder ser construído, inventado, adaptado, modificado quando colocado à frente de percalços. É ele ser a motivação para driblar o dia-a-dia, relevar a conta de telefone que não foi paga, superar o mau humor do parceiro num dia em que ele acordou de ovo virado.
Por isso, não dê “pause” no seu amor. Desejar isso é pedir para que a imagem sedentária e cansada do amor nos domine, que ele chegue ao seu fim, que a chama dionisíaca de sua fogueira torne-se cinzas. Faça do seu amor um sentimento móbile, pois acreditar que ele seja esse marasmo de felicidade permanente é desacreditar na dimensão do próprio amor. É torná-lo mero instrumento do comodismo.
Monique Mendes
4 comentários:
É amiga.Estamos descobrindo q nós,o mundo e inclusive o amor nunca são estáticos,estão em eterna mutação.Restanos ter sabedoria p percebemos todos esses lindos mistérios,tudo isso que faz da vida uma aventura maravilhosa!
Eu te amo!
E que nosso amor,tãoooooooooo torto,"jeitoso",sem forma,sem regras,nos permita alimentar essa amizade livre por muitos anos ,com direito a todas as curvas,tomadas de novos rumos,recuos...
E sabe o que desejo?Que a gente busque sempre algo estável,mas que a gente nunca encontre,pois o que vale da vida é ter a alma enorme,cheia das coisas encontradas,mas mais cheia ainda de espaços vazios ansiando por descobertas....INFINDÁVEL BUSCA!!!
Que seja esse nosso (novo) lema!!
Bjos!
Nick, porque quase toda vez que entro nesse blog leio alguma coisa que eu concordo em gênero, número e grau? Porque tu é tão perfeita nas coisas que perecem comigo? Tu parece comigo no que eu mais gosto em mim e é diferente no que eu não gosto em mim. Meu deus, tu é foda mesmo! Bem, pra variar, eu me identifiquei, né? nem sei porque to dizendo essa redundância aqui! beijo!
Moniqueeeeeeeee, gosteiii!!!
ah essa historia de amor de filme
...
Um beijão!!!
Bruna
um dos melhores.
não deixemos a chama dionísica se apagar.
beijos! =*
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