
Acabo de receber uma ligação. Do outro lado, uma voz embargada, interrompida, comovida pela notícia de que, finalmente, a batalha havia chegado ao fim. Depois de meses, seu nome estava na lista, sinalizando mudanças no seu dia-a-dia, na sua auto-estima, nas suas companhias.
Antes disso, a solidão foi sua grande companheira. A inércia tomou conta de seus membros. O desânimo fatigou sua mente. A possibilidade de fracasso permeava seus dias: congelando seus pensamentos, assustando seus sonhos, alterando seu humor.
Aprisionou-se em seu mundo. Medicou-se de doses homeopáticas de bem-estar. Ora consultava a Matemática para entender a lógica de tudo aquilo. Por vezes, buscou a Química, a Física e a Biologia: sem sucesso. Refugiou-se nos “Democráticos”, na “Comuna do Semente” e, enfim, sambou em seus problemas.
Subestimando seu potencial, apostou na sorte. Camuflando suas cobranças pessoais, inconscientemente, deixou fluir seus conhecimentos. Nas questões colocadas à sua frente, marcou o “X” correto. E sobreviveu à tempestade de percalços colocados sobre seu caminho.
Como um soldado que voltou da guerra, regressou pra casa aos farrapos, mas convicta de que era necessário percorrer aquela estrada.
Monique Mendes
Antes disso, a solidão foi sua grande companheira. A inércia tomou conta de seus membros. O desânimo fatigou sua mente. A possibilidade de fracasso permeava seus dias: congelando seus pensamentos, assustando seus sonhos, alterando seu humor.
Aprisionou-se em seu mundo. Medicou-se de doses homeopáticas de bem-estar. Ora consultava a Matemática para entender a lógica de tudo aquilo. Por vezes, buscou a Química, a Física e a Biologia: sem sucesso. Refugiou-se nos “Democráticos”, na “Comuna do Semente” e, enfim, sambou em seus problemas.
Subestimando seu potencial, apostou na sorte. Camuflando suas cobranças pessoais, inconscientemente, deixou fluir seus conhecimentos. Nas questões colocadas à sua frente, marcou o “X” correto. E sobreviveu à tempestade de percalços colocados sobre seu caminho.
Como um soldado que voltou da guerra, regressou pra casa aos farrapos, mas convicta de que era necessário percorrer aquela estrada.
Monique Mendes
*Texto em homenagem à minha amiga Mariana Dias
4 comentários:
Meu Deus..sem palavras....
Sou até suspeita p falar....
Obrigada por descrever tão bem esse período da minha vida!!E claro,obrigada mesmo por ter estado do meu lado nessa batalha!!VEncemos..
Bjo enorme!!!
Ameiiiiiiii a parte do samba...DEMOCRÁTICOS e COmuna do semente...muitas histórias,hein?!?!
Se eu n tivesse passado,pelo menos eu tinha sambado muitooooooooooooo!!
aiai..alívio,liberdade...tudo q pedi a Deus nesse tempo...
Valeu,amigona!!
bjo bjo
Penso que não é fácil expressar em palavras o que a gente passa, sente, vive. Imagine quando se trata de outra pessoa! Se a amiga Mari, que lhe inspirou, se reconhece em teu texto, é porque tua sensibilidade está a flor da pele, te fazendo capaz de captar os sentimentos humanos.
Beijos,
Mami.
lindo, lindo!
e o sabor de uma vitória, de um final de batalha vencida é indescritível.
parabens pra Mari, pela conquista!
e parabens pra você, nique, por ter delineado de forma tão especial esse momento.
adorei!
e teu estilo de escrita ta muito parecido com o meu, adoro!
um beijo =*
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