quarta-feira, novembro 22, 2006

Imperfeita e inacabada

Brincar entre versos e narrativas tem sido mais excitante do que pensar em ser jornalista. Parece que quando nos enquadramos em categorias, o simples escrever não se torna mais possível. Daí em diante, tudo parece ser mecânico, previsível e até exigível: tem-se que obedecer formas, seguir padrões criados por não sei quem, respeitar indubitavelmente o vernáculo e apresentar sempre idéias interessantes, sobre assuntos pouco discutidos.

Assim, prefiro ficar no anonimato ou brincar de ser alguma coisa.
Aqui, camuflo-me em meus textos, apresento idéias malucas, incorporo personagens.

O tema não é fruto da pauta do dia,
Mas do acaso e da inspiração.
Não tenho chefe, revisora ou editora
Para me cobrar prazos e correta pontuação.
Não existe expediente nem batimento de cartão:
o tempo de trabalho é resultado da sedução do teclado em decifrar meus segredos e pensamentos mais íntimos.
E, o melhor, não há competição!

Assim, “prefiro ser o nada e o não”*,
Uma autora imperfeita e inacabada,
Mas que busca o infinito e a satisfação!

Monique Mendes

*trecho da música "O que é Bonito" de Lenine
Obs: Texto em homenagem a minha amiga Mariana Dias :)

3 comentários:

Anônimo disse...

SENSACIONAL!!!!!
Espero que o infinito,o inacabado estejaM sempre presenteS em nossas vidas,pra q a gente nunca se contente e busque sempre outros horizontes!!



Deixa fluir.....
VOA,BORBOLETINHA!!!!

Anônimo disse...

Ah,quanto à homenagem...amei né!?!?
Puff....nem preciso dizer mais nada!
Bjoconas!

Eliza Brito disse...

Nick, esse foi seu melhor texto, sem dúvida! Eu amei, eu me identifiquei, eu não sei o que dizer além disso. Parabéns amiga. beijos!