
Fantástica a diversidade dos seres humanos. Não há nada mais terrível, com toda a redundância escrachada do nonada (não + nada), do que ler em outros textos idéias que você, possessivamente, achava que eram suas. É como se violassem o seu sigilo telefônico mental, como se dessem um furo no seu pensamento e dele fuçassem o que você confabulou a sete chaves no quarto escuro da sua intimidade.
Pior, quando quem descreveu tal elucubração cometeu erros de pontuação, ortografia e concordância. Todas essas fragilidades do vernáculo tornam-se pretexto para sua língua ferrenha colocar inúmeros defeitos, mesmo que o texto seja razoável ou até possivelmente melhor do que o seu que, ao invés de ser o precursor daquela “imaginação inédita”, resolveu tomar uma cerveja e deixar aquele assunto para outro dia.
Nem se intrigue. Mesmo diante de imensa diversidade, a probabilidade de alguém já ter refletido algo que hoje você refletiu é de quase 100%. Por isso, deixe seus pensamentos e/ou textos fluírem despretenciosamente, sem competição. Assim, caso você já tenha pensado no que acabo de escrever, não fique com raiva de mim, nem me ache pouco merecedora por tal feito. Mesmo assim, espero que não tenha achado erros de português, menos um motivo para você.
Monique Mendes
Um comentário:
bom, eu adoro quando a gente escreve ou pensa em escrever sobre o mesmo assunto! Sinal mais claro não há da nossa cumplicidade eternamente recíproca!
e é sempre bom ver alguém escrevendo sobre o mesmo assunto, ainda que sob outro enfoque, por ser uma idéia que está sendo consolidada!
o mundo existe pra todos, despretenciosamente.
te amo, 'essencial'! :*
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