Queria dizer o que penso sem ter sempre a sensação de estar incomodando alguém. Talvez seja porque todas as histórias narradas por mim sejam com muitos detalhes, já que analiso todos os pontos, verifico cada uma das arestas tortas, me abato com o que me incomoda e falo isso utilizando todas as letras do alfabeto. E concluo: ora orgulho-me em ser o que percebo ser, mas nem sempre tenho muito sucesso com situações convencionais.
Por mais superficial que eu relute ser, os momentos e as pessoas são algo que não toca apenas a minha epiderme. Talvez seja por isso que não suporto a intimidade aguada entre quase desconhecidos. Inevitavelmente, deixo-as invadir minhas entranhas, permito que sejam profundamente os motivos de minha felicidade.
Mas queria rir com elas e sem elas. Queria não me sentir traída por atos que fizeram conscientemente somente porque jamais eu havia pensado em agir tão miseravelmente com alguém que considerava especial. E assim eu achava que era para eles e escorreguei na casca de banana na esquina dos meus dias.
Talvez seja porque não sou daqui. Combino seco com molhado, colorido com estampado. Comporto-me diferente: sorrio para os íntimos e emudeço para os desconhecidos; falo o que realmente sinto ao invés de arranjar uma boa resposta que saia pela tangente e sou do tempo em que se olhava na “janela da alma” quando se diz a verdade.
O grande problema disso tudo é que o planeta que criei anda desabitado. Faço anúncios e procuro ansiosamente um olhar em que eu possa verificar que esse sentimento de diferença é de igualdade entre nós. E, quando penso que encontrei um possível morador desse planeta bem estruturado, mas deserto, viro Merchand.
Por enquanto, sem sucesso. Vivo à base de Lexotan!
Por mais superficial que eu relute ser, os momentos e as pessoas são algo que não toca apenas a minha epiderme. Talvez seja por isso que não suporto a intimidade aguada entre quase desconhecidos. Inevitavelmente, deixo-as invadir minhas entranhas, permito que sejam profundamente os motivos de minha felicidade.
Mas queria rir com elas e sem elas. Queria não me sentir traída por atos que fizeram conscientemente somente porque jamais eu havia pensado em agir tão miseravelmente com alguém que considerava especial. E assim eu achava que era para eles e escorreguei na casca de banana na esquina dos meus dias.
O grande problema disso tudo é que o planeta que criei anda desabitado. Faço anúncios e procuro ansiosamente um olhar em que eu possa verificar que esse sentimento de diferença é de igualdade entre nós. E, quando penso que encontrei um possível morador desse planeta bem estruturado, mas deserto, viro Merchand.
Por enquanto, sem sucesso. Vivo à base de Lexotan!
Monique Mendes
5 comentários:
Nick, que texto forte!
Fiquei preocupada.
To aqui, viu? Sempre!
Beijo
...
pra deixar um beijo!
Ei!!!! O Lexotan fez vc hibernar... Certamente vc acordará cheia de inspiração... Estarei atenta a observar o despertar dessa "fera" que há dentro de vc. Bjs.
oi, mona!!, eu adoro esse texto continue escrevendo que adoro lê-los.
beijão
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