Existem momentos em que o cérebro não aceita conhecimento. Insiste em pensar besteiras, em deixar-se levar pela brisa de lugares inesquecíveis, pelo sorriso de um amigo, pela saudade que arrebata, por assuntos libidinosos e secretos. Êta cabeça que não pára quieta e que não se prende às minúsculas letras que estão a centímetros de nós.
De repente, 15 minutos se passaram. Nova tentativa. Lê-se mais meia página e novos pensamentos: é um programa legal que vai passar na tv, a caixa de e-mails que há dias não é aberta, o telefone que toca, a fome que surge subitamente, o banheiro que se torna um refúgio. Assim, o relógio, que apontava como um parelelo, já se transformou em um meridiano na parede.
Contudo, o mundo pede mais de você. Os projetos possuem prazos, as provas têm data marcada, as explanações exigem excelência, os conhecimentos, fixação na cabeça. Tudo é para ontem ou para semana passada. A partir daí, os sintomas da angústia começam a aparecer: você se sente um tolo, um inútil, um vagabundo. Imagina que todos os seus amigos, inclusive seu namorado(a), estão lutando pelos seus planos de vida e você ali pensando em abobrinhas...
Aí é que não entra mais nada mesmo. Tem horas que o corpo pede pausa, que não tolera mais tanta pressão. Aí o jeito é deixar de lado aqueles signos monótonos e procurar, momentaneamente, algo mais interessante. Observe: momentamente, pois o mundo pede mais de você.
Monique Mendes
De repente, 15 minutos se passaram. Nova tentativa. Lê-se mais meia página e novos pensamentos: é um programa legal que vai passar na tv, a caixa de e-mails que há dias não é aberta, o telefone que toca, a fome que surge subitamente, o banheiro que se torna um refúgio. Assim, o relógio, que apontava como um parelelo, já se transformou em um meridiano na parede.
Contudo, o mundo pede mais de você. Os projetos possuem prazos, as provas têm data marcada, as explanações exigem excelência, os conhecimentos, fixação na cabeça. Tudo é para ontem ou para semana passada. A partir daí, os sintomas da angústia começam a aparecer: você se sente um tolo, um inútil, um vagabundo. Imagina que todos os seus amigos, inclusive seu namorado(a), estão lutando pelos seus planos de vida e você ali pensando em abobrinhas...
Aí é que não entra mais nada mesmo. Tem horas que o corpo pede pausa, que não tolera mais tanta pressão. Aí o jeito é deixar de lado aqueles signos monótonos e procurar, momentaneamente, algo mais interessante. Observe: momentamente, pois o mundo pede mais de você.
Monique Mendes
2 comentários:
Pois é Nick, o mundo pede mais de você e eu também. Não pare de escrever, você não pode fazer isso com seus leitores! Eu me sinto igual, que bom que sempre tenho tua cabecinha pra pensar igual a minha. beijao Nick!
meu lema agora é:
"Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara"
porque eu sei que uma hora a gente volta a ser o que é de verdade.
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